Tobias Forge revela influências dos anos 80 no novo álbum do Ghost, Skeletá

5/26/20252 min read

O renascimento sonoro do Ghost com Skeletá

O vocalista e líder criativo do Ghost, Tobias Forge, revelou recentemente as principais influências por trás do novo álbum da banda, intitulado Skeletá. Lançado em 25 de abril de 2025, o disco já conquistou o topo da Billboard 200, marcando um feito inédito na carreira da banda sueca.

Durante uma entrevista, Forge explicou que o novo trabalho foi fortemente influenciado por dois álbuns dos anos 80: Fire of Unknown Origin (1981), do Blue Öyster Cult, e Abominog (1982), do Uriah Heep.

A estética retrô e a nostalgia futurista de Skeletá

Influência de Blue Öyster Cult e Uriah Heep

Forge comentou sobre o estilo dos discos que o inspiraram:

“Ambos já estavam em um estágio avançado de carreira na época, e no início dos anos 80 eram vistos como caras mais velhos. Eles começaram a dizer: ‘Bom, a molecada curte esses teclados engraçados. Vamos tentar isso, e talvez uma bateria eletrônica.’ Tem aquele som de laser… Eu queria um pouco disso. Não esse futuro de merda em que vivemos, mas a ideia de futuro dos anos 80.”

Essas referências ajudaram a moldar um álbum com forte pegada oitentista, cheio de sintetizadores retrô, baterias eletrônicas e vocais teatrais, elementos que marcam a evolução sonora do Ghost.

O conceito e o novo personagem Papa V Perpetua

A teatralidade e a narrativa continuam

Skeletá também marca a estreia do novo personagem do Ghost: Papa V Perpetua. Interpretado por Tobias Forge, o personagem representa mais uma fase na mitologia da banda, conhecida por combinar narrativa, teatralidade e performance ao estilo arena rock.

Combinando hard rock, pop rock, glam metal e elementos de synthwave, Skeletá é uma ode ao passado com os pés fincados na estética do presente — e é mais uma prova da versatilidade de Tobias Forge como compositor e showman.

Ghost reconhece a influência do metal brasileiro

Em outra parte da entrevista, Forge fez questão de reconhecer a importância do metal brasileiro em sua formação musical, mencionando bandas como Sepultura, Sarcófago e Crypta. Essa diversidade de influências ajuda a explicar a riqueza sonora do Ghost, que transita entre gêneros com naturalidade.

Considerações finais: Skeletá e a consolidação do Ghost como gigante do rock moderno

Com Skeletá, o Ghost não apenas mantém sua relevância, como também alcança novos patamares criativos e comerciais. A fusão entre o passado e o presente musical confere ao álbum uma identidade única, e Tobias Forge prova mais uma vez ser um dos artistas mais visionários da cena do rock atual.

Se você ainda não ouviu Skeletá, esta é a hora. Prepare-se para uma viagem sonora que vai do futurismo retrô à intensidade do metal contemporâneo.